Usufruindo da paz e tranqüilidade que nos presenteia a data de fim de campanha, só podemos remexer nos detritos e encontrar o que foi noticia em Currais Novos durante esse período.
Vivendo um clima de tensão em que até para falar sobre festas, temíamos a acusação de
Tomar partido preferimos passar despercebidos, esperando o momento certo de trazer os fatos
Que aconteceram a nossa volta, enquanto estávamos pulando e suando em cima de carros de som e passeatas.
Foram três meses que vieram como uma bomba-relógio, cada segundo q passava sentíamos a tensão no ar, os segundos se adiantavam e o cheiro do nervosismo subia. Cada esquina era um desespero, a praça então, fervilhava de imperações do tipo: vote em mim, vote em mim.
Infelizmente ainda estamos num período em que o foco de uma campanha não é mostrar
O que precisa ser feito, ou o que acontecerá, e sim, mostrar quem é ou não confiável, não importa
O que pensa do mundo ou ao menos dos próximos quatro anos, o que importa, é deixar claro que
Seu adversário roubou, matou, mentiu e quantas outras variações verbais forem encontradas.
Enquanto isso, Currais Novos sobrevive seus dias, sendo maquiada e não limpa. Não seria
Melhor sair de nossa zona de conforto e lutar por algo que tanto nos importa? Temos que tomar uma atitude, ou ao menos ter a conscientização que isso enquadra até a decisão de não tomar uma atitude. Precisamos mudar essa visão pública que o quadro governante tem, no qual esse lugar paradisíaco a que chamamos de casa, aparece como paraíso fiscal, ou "poço de riqueza" se preferir.
Utilizando de um jargão da nossa própria governadora, temos a maquina em nossas mãos,
Cabe a nós mesmos colocá-la a funcionar. Não é algo impossível a se fazer, basta que saiamos do "conto-de-fadas" em que vivemos, e enfrentemos a realidade a nossa volta. É difícil achar que se pode mudar o mundo com apenas um passo, mas devemos lembrar que são de idéias geniais que o mundo foi moldado. Às vezes precisamos somente de uma sina e um pouco de criatividade, e "voilá", o impossível foi feito.
Acabado o tempo de eleição, estamos de volta as nossas vidas cotidianas, envolvidos em nossa rotina, esperando o 1º de Janeiro chegar, e nossas esperanças de mudança ser cumpridas, ou nossos desejos de provar que o outro candidato seria melhor, realmente aconteçam. Para os que apostaram no lado vencedor, os próximos dois meses, se estenderão mais que um ano, e para o outro lado, temos que concordar que, se não ocorreu como desejado, o único motivo propiciatório, foi que não lutamos o suficiente.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
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