quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Tirando um tempo pra Deus...

domingo, 26 de outubro de 2008

barcos e Sabedoria.



Nossa mente as vezes nos prega cada peça né?

Ultima vez que fui a Natal, decidi nadar ate uns barcos com uma colega, Outi. Olhei pra eles e achei uma distancia suficientemente desafiante, então fomos, conversando e sorrindo. Mas, não contei com os obstaculos como as ondas ao contrario, a agua super salgada, o despreparo fisico... E aos poucos os barcos pareceram mais distantes, a conversa menos atraente, a agua mais presente na minha garganta, ficar na superficie parecia bem mais dificil.

Mas estavamos tão perto, quer dizer, pra quem nadou uns 300 metros, 100 deles nao faria diferença, mas do nada o mundo pareceu pesado demais, num sabia se era mais facil ir pra frente ou voltar atras, a costa estava muuito distante, em contra partida, agora de perto, vi que os barcos eram altos demais pra eu conseguir por a mão e subir facilmente, e se eu chegasse lá, e não encontrasse repouso, e sim terminasse machucado e por fim algo bem pior? Então decidimos voltar, não tinha mais forças pra continuar, e voltar pro inicio sempre é mais fácil.

Respirando com dificuldade, corpo dolorido, e com uma reserva de água que duraria uns 7 anos, sai de dentro do mar conversando e sorrindo [afinal homens nunca ficam desarmados] então chegamos a barraca para ter uma conclusão no minimo engraçada, olhando daquela posição, viamos que os barcos estavam bem mais perto partindo daquele ponto, do que a circunferencia que fizemos nadando de onde comecamos, onde olhando por fora, viamos que tinham ondas bem maiores e os barcos mais altos.

Então no fim nossa cabeça centrada, com uma visão geral num passa de apenas um ponto de vista, quando olhamos por fora do mar, vemos que pode estar tudo errado, não era o ponto certo, a hora exata, ou o momento adequado pra tentar algo assim.

"eh, a gente vai "touch the boats" quando tem sabedoria a andar caminho direito, neh ?:D:D:D nao contra ondas, entendeu?" [Escrito por Outi.]

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Viaaaaje um pouco..
A vida é muito séria pra ser levada a Sério.

É tão dificil conhecer realmente as pessoas, mas tão facil julga-las no primeiro momento.
É tão comodo tirar uma conclusão precipitada, para nao ter o trabalho de parar pra pensar e ver o obvio que esta na sua frente.
Mas tambem é tão dificil se desligar de pessoas que voce realmente conhece e nunca julgou em momento algum, sempre parou pra tentar entende-la antes de concluir algo.
É como se realmente carregassemos mochilas, e a cada dia fosse acrescentado algo nela, sejam pessoas ou objetos, situações..
E quanto mais importante mais no fundo é depositada, logo, para tirar é proporcionalmente dificil a medida de quao fundo voce a enterrou la, as vezes chega a ser impossivel.
E quanto mais tempo você gasta com aquela coisa, mais ela cresce, ocupando mais espaco dentro da mochila, e por isso, as vezes pode ficar pesada demais.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Caso Eloá

É interessante a força que o amor cria. Tantos casos já existiram de mães que pulam em poços pra salvar crianças, força física que se multiplica ao levantar uma pedra, carro, ou o que tiver no meio do caminho, amores que duram pra sempre, que atravessam distancia, amor que salva, que cuida, que trata, que ajuda.. Mas, também temos o amor doentio que machuca, que destrói, que mata.
Durante esta semana acompanhamos o drama do caso Eloá, quando um namorado supostamente abalado pelo termino do namoro, fez sua ex de refém durante 5 dias dentro de um apartamento em Santo André-SP, um caso no mínimo intrigante visto que o jovem não pediu nenhum resgate, nem se interessou em fazer um acordo com a polícia. Apenas quis criar uma atmosfera de tensão que terminou fugindo ao seu controle. Como consequência de seus impulsos, responderá processo de dupla tentativa de homicídio, carcere privado, e gracas a morte de Eloá entra em sua lista o homicídio culposo. Enfim, uma semana agitada para ele.
Um ato impensado, movido por sentimentos, rancor, amor desgastado, e em uma semana, se transforma de um civil trabalhador a um criminoso encarcerado.
Até onde o descontrole de nossas emoções nos levará?
A cada dia vejo mais pessoas imaturas e despreparadas crescendo, assumindo empregos, relacionamentos, familias. E no fim, por não saberem como lidar com tudo, ou não terem a disposição necessária, terminam dando um fim as responsabilidades e comecando de novo. Mas deixando marcas, cicatrizes, que os denigrem, e depravam.
Nos tornamos uma sociedade doentia, que esqueceu bons livros, boas maneiras, boas ideias, com a finalidade de abrir espaço em sua mente para programas, musicas, revistas sensacionalistas, que duram pouco tempo, mas nos atrasam anos, não nos acrescenta nada, e nos prende em uma capsula alienada vivendo aquele mundinho pequeno sustentado por nosso dinheiro.
Um namoro de 3 anos que terminou em morte, em prisão e em choro.. Será que eles estavam prontos pra comecar algo serio? será que nós estamos prontos para isso? Ou no fim deixaremos nossos problemas cotidianos e nossas crises de personalidade nos controlarem e agirmos feito animais irracionais movidos por uma ira irremediavel, com o objetivo de destruir, causar dor e tirar a culpa de nossas costas.Uma frase que chama muito minha atenção é: "As vezes palavras machucam mais que ações" então pra terminar pergunto: Até que ponto você esta disposto a abrir sua boca pra machucar alguem? Quão profundo você acha que será marcado o subconciente de quem um dia você jurou fidelidade e companheirismo quando recebe uma agressão sua? Será que podemos jogar toda a culpa nas costas de Lindemberg, o fantasiando de monstro, quando na verdade essa atitude so aparenta ser a saida mais facil do que enfrentar todo um complexo comportamental hereditário que nos molda a anos? So tenho certeza de uma coisa, a tendência é piorar.

domingo, 19 de outubro de 2008

Porque fazer tudo isso
pra que insistir em algo que é passado.
porque continuar tentando pegar no fogo com a minha mão
ou tentar amar o odiado.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O Livro de Deus.

Uma coisa na Bíblia que me fazia pensar, era como teriam sido as situações ali narradas, por ter muitos assuntos a tratar e historias a contar, termina dando uma narratoria resumida e fria, enfatiza mais os fatos e si, do que o sentimento e calor humano por tras de cada aventura.
Mas achei um livro que supre esse meu desejo de romancear a bíblia, vou colocar um trecho, que me fez decidir ler algo tao grande, e que ate agora é a melhor parte do livro:

"O que mais marcou a memória das criancas - meninas e meninos pequenos, acompanhando seus pais com passo ainda incerto - foi o estranho silêncio da noite da fuga. Ninguem falava.
Mães e pais caminhavam ligeiro, os rostos franzidos e muitos olhares para trás. Andavam em meio a uma multidão incontestável de pessoas; e embora houvesse o ruído de mil sandálias triturando areia e o estirar do couro, o resfolegar do gado graúdo, o balido das ovelhas cansadas, ainda assim não havia sequer uma voz humana para confortá-los.
E dessa forma as crianças avançavam, olhos arregalados, assustados.
Mesmo quando a aurora começou a a tingir o horizonte oriental, as pessoas continuavam a se apressar, a se apressar austeras. Sem parar.
Mas a luz do sol e o calor da manhã pareceram mudar as coisas. Aqui e ali as crianças ouviam conversas tranquilas. um leve sussurro matinal. Depois risadinhas. AS moças riam baixinho. DE repente um homem deixa escapar uma forte gargalhada, calando-se imediatamente. mas depois outro começa a rir e não consegue se segurar. Tapa a boca com a mão, mas a risada procura e encontra vazão pelo nariz. Os ombros se sacodem. As pessoas que o vêem ensaiam um sorriso, timidamente. Depois sufocam a risada; mas então também elas tem acessos de riso. Gargalham estrepitosamente. Riem até as lágrima rolarem pelo rosto. Seguram a barriga e chegam a perder o fôlego de tanto rir, e berram como se feridos.
Como bandos de pássaros selvagens, o riso ergueu-se e voou de família a família, de tribo a tribo, permeando toda congregação de Israel - e isto, afinal, foi o que fez o povo parar de correr: o riso.
percorreram a rota circular no deserto com o som do regozijo.
E todas as criancinhas riram junto, embora não soubessem o porquê. Eram cobertas de beijos por suas mães - que irradiavam beleza pelo mistériodessa alegria -, e dos pais recebiam as pscadelas e tapinhas e fortes abraços.
Assim guardaram na memória que à longa noite de silêncio seguiu-se de um dia de riso, alto, uníssono, doce e frouxo - e sempre, daí em diante, as crianças desejavam que tal dia se repetisse. Enquanto cresciam, ansiavam por um dia a mais de inoscência pura, infantil. Coisa que nunca veio."


O Livro de Deus - Walter Wangerin

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

SONETO LXXXVIII

"Quando me tratas mau e, desprezado,
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.

William Shakespeare
Uma coisa interessante, é fechar os olhos e se perder em seu proprio mundo
fazer o que esta aqui dentro ser mais vivo, e mais intenso do que o espaço vazio a nossa volta.

Tem horas que é essencial fecha-los, ouvir a musica tocando e curtir.
Pq o mundo real nem sempre pode ser levado tao a serio.
nao podemos deixar a ingenuidade morrer por completo.
medindo tudo podemos caminhar por uma avenida e torna-la o inicio de uma grande jornada elfica.
para isso basta aprender q um sorriso joga fora todos os problemas.
E q um dia a mais, nao é mais um dia.
é uma nova pagina desse grande livro q estamos construindo.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Usufruindo da paz e tranqüilidade que nos presenteia a data de fim de campanha, só podemos remexer nos detritos e encontrar o que foi noticia em Currais Novos durante esse período.
Vivendo um clima de tensão em que até para falar sobre festas, temíamos a acusação de
Tomar partido preferimos passar despercebidos, esperando o momento certo de trazer os fatos
Que aconteceram a nossa volta, enquanto estávamos pulando e suando em cima de carros de som e passeatas.
Foram três meses que vieram como uma bomba-relógio, cada segundo q passava sentíamos a tensão no ar, os segundos se adiantavam e o cheiro do nervosismo subia. Cada esquina era um desespero, a praça então, fervilhava de imperações do tipo: vote em mim, vote em mim.
Infelizmente ainda estamos num período em que o foco de uma campanha não é mostrar
O que precisa ser feito, ou o que acontecerá, e sim, mostrar quem é ou não confiável, não importa
O que pensa do mundo ou ao menos dos próximos quatro anos, o que importa, é deixar claro que
Seu adversário roubou, matou, mentiu e quantas outras variações verbais forem encontradas.
Enquanto isso, Currais Novos sobrevive seus dias, sendo maquiada e não limpa. Não seria
Melhor sair de nossa zona de conforto e lutar por algo que tanto nos importa? Temos que tomar uma atitude, ou ao menos ter a conscientização que isso enquadra até a decisão de não tomar uma atitude. Precisamos mudar essa visão pública que o quadro governante tem, no qual esse lugar paradisíaco a que chamamos de casa, aparece como paraíso fiscal, ou "poço de riqueza" se preferir.
Utilizando de um jargão da nossa própria governadora, temos a maquina em nossas mãos,
Cabe a nós mesmos colocá-la a funcionar. Não é algo impossível a se fazer, basta que saiamos do "conto-de-fadas" em que vivemos, e enfrentemos a realidade a nossa volta. É difícil achar que se pode mudar o mundo com apenas um passo, mas devemos lembrar que são de idéias geniais que o mundo foi moldado. Às vezes precisamos somente de uma sina e um pouco de criatividade, e "voilá", o impossível foi feito.
Acabado o tempo de eleição, estamos de volta as nossas vidas cotidianas, envolvidos em nossa rotina, esperando o 1º de Janeiro chegar, e nossas esperanças de mudança ser cumpridas, ou nossos desejos de provar que o outro candidato seria melhor, realmente aconteçam. Para os que apostaram no lado vencedor, os próximos dois meses, se estenderão mais que um ano, e para o outro lado, temos que concordar que, se não ocorreu como desejado, o único motivo propiciatório, foi que não lutamos o suficiente.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Sabe aqueles dias q vc acorda sem querer fazer nada e termina fazendo tudo?

è tao facil criar raizes, e tao dificil arranca-las,
num dia vc ta voando por ai, no outro vc se ve tao fincado no chao, que ate pra andar ate a esquina fica dificil.

É bom sentir novos áres, andar por novos caminhos, se reconstruir
afinal, esse é o sentido de crescer,
nossa capacidade de nos remoldarmos, ficarmos melhor
mesmo que pra os outros nao seja o mais indicado, sempre criamos caminhos novos.

è tao bom sentir o vento no rosto, com uma mochila nas costas
e o ipod no ouvido,
a sensaçao de ir, e nao saber quando voltar, ou se vai voltar.

achoq nao to falando nada com nada.
enfim, é realmente minha cabeca.